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Teste genéticos ajudam na perda de peso?




Há uma década, estimulados pela acessibilidade do sequenciamento genético, cientistas começaram a explorar a promessa da “nutrigenômica”. Mas SERÁ que a nutrição personalizada, informada pelo conhecimento do DNA de um indivíduo, ajuda mesmo na prevenção e no tratamento de doenças? 🤔


Os resultados dos primeiros estudos de Harvard, Stanford e outros lugares pareciam convincentes: as diferenças genéticas pareciam predispor os indivíduos a perder quantidades diferentes de peso em diferentes tipos de dietas. Uma indústria multimilionária logo surgiu, baseada em dietas baseadas no “marketing do DNA”. PORÉM, pesquisas recentes não conseguiram mostrar qualquer diferença estatisticamente significativa na perda de peso entre as pessoas que "comem direito para o seu genótipo" e aqueles que não o fazem.


No ano passado, pesquisadores iniciaram um estudo chamado Predict – o maior e mais abrangente experimento do mundo para analisar as respostas individuais aos alimentos.


Seus resultados preliminares documentaram, pela primeira vez, variações substanciais e surpreendentes sobre o quão bem ou mal os participantes processavam gorduras e carboidratos, mesmo entre gêmeos idênticos!!! Entre os registros de gêmeos idênticos, foi identificado que eles compartilhavam apenas cerca de 50% de suas bactérias intestinais.


Os pesquisadores concluíram então que os genes desempenham um papel limitado em como uma pessoa processa gorduras e carboidratos, tendo a microbiota intestinal papel importante. Entre gêmeos idênticos, apenas cerca de metade da quantidade e duração do nível de glicose no sangue pós-refeição de um indivíduo pode ser atribuída à influência genética.


Os fatores mais importantes em como nossos corpos metabolizam alimentos, ao que parece, são ambientais: Hormônios, qualidade e duração do sono, estresse, exercícios e a diversidade e população de nosso microbioma intestinal individual!

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