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Doenças de civilizações e o consumo de leite




Você sabia que a dieta ocidental, aquela que estamos acostumados a ouvir como sendo a dieta “normal”, está comprovadamente correlacionada com a prevalência de acne, obesidade, doenças cardíacas, diabetes e câncer, as chamadas “doenças de civilizações”? Não poderia ser diferente: uma dieta caracterizada principalmente pelo consumo de grandes quantidades de comida processada, grãos refinados e açúcar, apresenta uma grande carga glicêmica/insulinêmica que pode desencadear as doenças mencionadas.


O interessante é que o leite também pode ser altamente estimulador da insulina para algumas pessoas.

Trouxe um artigo que discute alguns dos efeitos desses tipos de alimentos. Em particular, os pesquisadores apresentam alguns fatos sobre o consumo do leite na sociedade ocidental. Historicamente, o consumo de leite era limitado ao período de amamentação entre os mamíferos. Foi no período neolítico que o leite passou a ser introduzido na cadeia alimentar, há cerca de 10 mil anos.


Atualmente, o leite é amplamente consumido mesmo após o período de amamentação, o que em uma sociedade acometida de doenças resultantes do estilo de vida ocidental (estresse, sedentarismo e dietas desbalanceadas) apresenta um agravamento do quadro de saúde. A razão principal para isso é que a dieta ocidental já apresenta uma carga glicêmica elevada, e o consumo excessivo de derivados do leite super estimulam a proteína mTORC1, que está relacionada ao desenvolvimento de obesidade.


Além disso, o leite possui grandes quantidades de IGF-1, que atua como hormônio de crescimento e permanece ativo no corpo, aumentando os níveis de insulina no corpo. Dependendo da doença (acne grave, câncer), talvez valha a pena tirar leite e whey protein, preferindo queijos gordos em menor quantidade e proteína vegetal em suplementos quando necessário.

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